Com o aumento mundial da expectativa de vida, alguns fatores relacionados à saúde no envelhecimento se tornam cada vez mais discutidos e focados pela ciência. Nesse contexto, se destaca o crescimento de casos de osteoporose. Essa doença caracteriza-se pela redução da resistência óssea, fazendo com que o paciente tenha tendência a sofrer fraturas.
As pesquisas apontam que em 2004 já eram 15 milhões de brasileiros nesse quadro, sendo a ocorrência maior em mulheres. Há, portanto, toda uma preocupação em torno das condições da vitalidade feminina e sua relação com o problema ósseo.
Quando devo começar a me cuidar em relação à osteoporose?
Embora já tenha sido conhecida como “doença de idosos”, esta patologia deve ser encarada desde cedo com providências antecipadas para que ela não surja ou não se desenvolva. A prevenção, inclusive, já pode (e deve) começar desde a infância.
Há uma ligação entre a enfermidade e a ginecologia, pois o profissional da área acompanha todas as fases da vida da mulher, desde a adolescência até a maturidade, quando ocorre a menopausa. Neste sentido, em geral é o primeiro a verificar o possível surgimento dos fatores de risco, o que lhe dá condições convenientes para tomar medidas preventivas e terapêuticas, se for o caso.
Este especialista tem vasto conhecimento sobre as condições do surgimento do problema e poderá orientar adequadamente as medidas indicadas de tratamento preventivo, a partir da detecção em exames hormonais, como por exemplo através da observação dos níveis de estrogênio encontrados.
Como o estrogênio representa um fator relevante para a qualidade e o vigor da composição esquelética da mulher, o ginecologista poderá atentar para estas questões enquanto se depara com o crescimento, a maturação, bem como a regulação e remodelação da estrutura óssea no esqueleto da paciente adulta.
Prevenção contra a osteoporose: que cuidados tomar?
Dentre os cuidados importantes, podemos citar:
- Exposição solar frequente (nos horários adequados e tomando-se cuidados com proteção);
- Ingestão equilibrada de cálcio presentes no leite, queijo, iogurtes;
- Consumo de vegetais de cor escura, além de gergelim, do feijão branco e tofu;
- Se necessário, tomar suplementos vitamínicos.
Vale lembrar que a vitamina D é muito importante como ação preventiva: como ela só pode ser absorvida naturalmente através de raios solares, a exposição diária ao sol, nos horários adequados, promove benefícios futuros.
É preciso ter atenção aos primeiros sinais, pois trata-se de uma doença que age “silenciosamente”. Ao realizar exames ginecológicos solicitados pelo especialista, este deverá fazer a análise da qualidade e quantidade óssea, para assim dimensionar as bases de cuidados e procedimentos que deverão ser realizados a seguir.
Vejamos alguns fatores de risco existentes:
- Sedentarismo;
- Tabagismo e excesso de álcool;
- Longevidade e menopausa:
- Hereditariedade;
- Alimentação inadequada e excesso de cafeína;
- Deficit de exposição ao sol;
- Medicação com corticoides;
- Excesso de alguns hormônios.
Por essas e outras razões, é importante que a mulher mantenha regularmente as consultas ao ginecologista, pois ele observará a vitalidade óssea no decorrer de sua vida, prevenindo a osteoporose e outros possíveis problemas.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ginecologista em Patrocínio e Patos de Minas!